terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Compras: uma competência essencial para um administrador

Faz alguns anos que a rede de Supermercados Paes Mendonça estava em grande expansão e se tornando uma das principais do país. Foi quando, neste processo de expansão, resolveram comprar os Supermercados Disco. E o resultado? O Paes Mendonça quebrou e hoje ninguém sabe mais o que aconteceu, inclusive a lição que se pode extrair deste episódio. É que a preparação da negociação e a análise da compra não foram bem feitas e não foram percebidos vários problemas, inclusive que o Disco tinha dívidas trabalhistas impagáveis.

Um outro exemplo: não faz muito tempo, estavam conduzindo um treinamento em negociação, quando um participante descobriu que, por não ter utilizado a tecnologia que estava sendo mostrada, havia pago mais de 100 mil reais na compra de uma casa, o que o deixou bastante abatido. Afinal de contras, 100 mil reais não é uma quantia que se jogue fora sem mais nem menos.
Assim, saber comprar é uma competência que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de um administrador. O fato é que a todo momento estamos comprando produtos, serviços, ideias, programas de treinamento e desenvolvimento pessoal e uma série de outras coias. E, quem não sabe comprar pode cometer erros como os mencionados nos casos acima. De qualquer forma, uma das coisas mais perigosas é um comprador amador se achando profissional, pois corre sério risco de comprar bilhete premiado. Para se comprar bem, são fundamentais duas coisas: 1) conhecer bastante sobre o que se está comprando. Quem não conhece bem o que está comprando é como uma pessoa que está andando de táxi numa cidade desconhecida. Pode ser enrolada facilmente pelo motorista; 2) conhecer a tecnologia de negociação e saber como se preparar, e muito bem, para uma negociação, pois a maioria das negociações é ganha ou perdida de acordo com a qualidade da preparação.

O conhecimento do que se está comprando

Tudo começa pelo conhecimento do que se está comprando, pois quem não conhece, não vai saber separar o joio do trigo. Assim, se alguém estiver lhe vendendo uma "Teoria revolucionária sobre o funcionamento da mente, capaz de causar grande impacto na Ciência, estimulando a formação do ser humano como pensador e engenheiro de ideias", só pode avaliar a veracidade desta afirmativa, quem conhecer sobre o estoque de conhecimentos e competências existente. Sem isto, não se terá condições de fazer uma avaliação precisa. Só para citar algumas poucas, entre as muitas, do imenso estoque de conhecimentos existente: o pensamento lateral e a técnica dos seis chapéus de Edward de Bono, o mapa de ideias de Tony Buzan, as crenças irracionais de Albert Ellis, a relação entre o pensamento dominante, a utilização da mente inconsciente e o poder da imaginação, pois como dizia Einstein: "A imaginação é mais importante do que o conhecimento".
Sem dispor destes conhecimentos, não se terá instrumentos de avaliação para saber se o que está sendo vendido corresponde, de fato, a uma teoria revolucionária. Além disto, é preciso saber que existem três tipos de inovações e evoluções. As verdadeiras, as falsas e as equivocadas. As falsas são aquelas que estão em consonância com a frase de Giuseppe de Lampedusa: "É preciso que as coisas mudem para ficar como estão". As equivocadas correspondem a um retrocesso. Foi algo parecido com o que aconteceu quando houve a reserva de mercado para a informática no Brasil. Os fabricantes faziam modificações nos produtos, que não eram modificações reais e algumas vezes eram até retrocessos em relação ao que havia no exterior. Correspondiam ao que se chama de "invenção da roda quadrada".
 

As três competências de negociação

Certa vez estava conduzindo um curso de negociação para uma empresa do setor elétrico, quando um engenheiro me pediu ajuda para um problema que estava enfrentando. Analisei a situação e disse que ia ter sérias dificuldades. Por que? Me perguntou. É que você está vendo a situação pela ótica técnica. Mas o problema aqui é de natureza jurídica. Você tem a ajuda de um bom advogado? Não, foi a resposta. Então, arranja um correndo, foi o que lhe disse.
Isto significa que para resolver bem uma situação podem ser necessárias várias competências como técnicas, econômicas, fiscais, jurídicas e trabalhistas, entre outras. O que quer dizer que, conforme a complexidade da negociação como, por exemplo, no caso da compra de um projeto para implantação de um polo petroquímico, precisamos negociar em equipe e equipes mal preparadas são sérias candidatas ao fracasso.
Assim sendo, para um comprador, embora seja importante, somente a competência individual pode não ser suficiente.
Mas existe um outro tipo de competência, raramente mencionada, ou mesmo desconhecida, que é a competência organizacional. A empresa ou instituição deve fornecer todo o apoio logístico necessário para o sucesso de quem estiver comprando. Portanto, conforme a complexidade da negociação, pode ser necessário, entre outros, um setor de busca de informação e de inteligência competitiva. Um outro ponto importante da competência organizacional é o dimensionamento do número de compradores necessários para se fazer boas negociações. É bastante comum haver subdimensionamento. Assim, uns poucos compradores acabam tendo que comprar centenas de bens e serviços, e isto impede que se façam boas preparações.
Portanto, individual, equipe e organizacional são três competências que podem ser indispensáveis. E esta é a abordagem holística que parte de uma pergunta básica: quais são todas as condições necessárias e suficientes para o sucesso numa negociação.

As armadilhas da linguagem

Existem dois tipos de linguagem. A genérica, que também pode ser hipnótica e a especificadora. Quem vende costuma usar muito a linguagem que um hipnotizador utiliza para colocar alguém em estado de transe e, quem fica em estado de transe, acaba perdendo a consciência crítica. Portanto, é sempre bom ter presente que comprador encantado acaba virando sapo. Assim, é bastante comum vermos afirmações de vendas do tipo: "o melhor curso de coaching do Brasil" ou "o maior especialista em negociação". Quem compra, para fugir do estado de transe, deve usar a linguagem especificadora e fazer perguntas do tipo: Melhor em relação a que? Melhor de acordo com quais critérios, parâmetros ou sistema? Houve algum concurso? Ou alguém, sei lá por que razão, simplesmente resolveu se intitular desta forma, mesmo sem fundamentação na realidade? Outras perguntas especificadoras são as que o escritor britânico Rudyard Kipling recomendava para a coleta de informações: O que? Por quê? Quem? Como? Quando? Onde? Quanto?
Pode também ser útil fazer uma decomposição de custos ou o "cost breakdown", ou usar especificações com base naquilo que em programação neurolinguística é conhecido como metamodelagem. 

O conhecimento da tecnologia de negociação

Uma coisa básica da tecnologia de negociação é o processo que vai da preparação até o cumprimento do que foi acordado. Certa vez, uma empresa desejava um produto com 24 mil horas de vida útil, mas o vendedor que só tinha o produto com 12 mil horas de vida útil, vendeu assim mesmo. Quando foi perguntado ao gerente comercial se ele não tinha nenhum receio deste fato, a resposta foi: "Lá ninguém controla nada e quem compra não é quem usa o produto. Além do mais, não há um bom sistema de comunicação e banco de dados para fazer o acompanhamento".
Para fazer uma boa preparação, desenvolvi uma metodologia única, a Matriz de Preparação, que permite ver a situação pela ótica de todas as partes envolvidas, além de possibilitar que se faça uma análise de risco, pois como disse o Prêmio Nobel Ilya Prigogine, "a época da certeza acabou". Assim, devemos estar preparados para o melhor, ou seja, para aproveitar as oportunidades e também para o pior. E o pior que pode acontecer é se negociar com alguém extremamente competente e que use os princípios de Ashleigh Brilliant: "Eu sempre ganho e você sempre perde. Não há nada mais justo do que isto", e que portanto, disponha de um imenso repertório de táticas ganha/perde, como as falcatruas e as táticas psicológicas.
Outro instrumento que desenvolvi foi o Modelo Integrado de Negociação, o MIN, que considera cinco parâmetros existentes em toda e qualquer negociação, que são: 1) o conhecimento do assunto; 2) os três cenários em que se desenvolve uma negociação; 3) o processo de negociação, que trata das etapas, das estratégias e táticas de informação, tempo e poder, da superação de impasses e da forma apropriada de se fazer concessões. Para se fazer concessões da melhor forma, criei a Matriz de Concessões; 4) As habilidades de relacionamento que inclui os estilos comportamentais de negociação, a comunicação e a capacidade de gerar confiança; 5) a realidade interna dos negociadores, que trata, entre outros, da capacidade de entrar em estados mentais e emocionais ricos de recursos e fugir dos fracos, como agressão, regressão, resignação e fixação. O fato é que sempre que entrar em estados mentais e emocionais fracos de recursos, não importa quão competente uma pessoa possa ser, ela vai acabar fazendo uma má negociação. Outro ponto importante deste parâmetro são as crenças e os valores dos negociadores.

Para adquirir competência

Existem disciplinas que são cognitivas como, por exemplo, matemática financeira. Negociação, entretanto, é uma disciplina cognitivo - comportamental. Isto significa que o conhecimento importante é o que é voltado para a prática, ou como dizia Kurt Lewin, "não há nada tão prático quanto uma boa teoria". Outro ponto que deve ser lembrado é que ninguém adquire competência somente porque lê um livro. Ou seja, uma pessoa pode tirar nota dez num teste, mas mesmo assim, pode tirar zero na prática. A competência é resultado de muito treinamento e de mudanças de hábitos e condicionamentos, e passa necessariamente por três etapas: consciência da necessidade, mudança e condicionamento, ou segunda natureza. Querer competência sem isto é a chamada consciência mágica. Ou como já dizia Adam Smith o pai da economia: "O ideal da humanidade é colher os frutos da árvore que nunca plantou".
Assim, existe sempre uma relação benefício/custo, ou seja, quem quer um benefício precisa pagar o preço, como a brasileira Ana Marcela Cunha, que vai ficar na história como medalha de ouro na primeira maratona aquática de 25 quilômetros, e que aconteceu no Mundial de Esportes Aquáticos em Xangai 2011. Eis o que Ana Marcela declarou após a vitória: "Estou muito feliz, o corpo dói, mas a gente até esquece a dor depois de um resultado desses"
E aqui está a grande diferença: os campeões pagam o preço.
fonte: administradores.com

13 dicas para bombar o seu negócio em 2013

Fim de ano é tempo de reavaliação das coisas boas e das coisas nem tão boas que aconteceram ao longo do ano. Coisas boas sempre podem ser reforçadas e devem servir de inspiração na caminhada. Coisas ruins servem de aprendizado e devem ser eliminadas para que não voltem a proporcionar dor de cabeça.
Em negócios não é diferente. Como já foi dito anteriormente, não há esperança para quem vive apenas de esperança. Mais do que uma estratégia bem consolidada, mudar determinada condição requer, na maioria dos casos, um olhar diferente para uma mesma situação.
Dessa forma, compartilho aqui treze dicas fundamentais para mudar a cara do seu negócio no próximo ano, à luz da minha experiência profissional vivenciada em pequenas, médias e grandes empresas ao longo do ano.
Aqui não existe utopia, mas, uma constatação pura e simples de alguns equívocos cometidos por empresários, empreendedores e líderes em geral que, trabalhadas de maneira diferente, vão fazer uma diferença enorme na gestão do seu negócio.
Foto: Shutterstock
 
1. Dê importância à estratégia: quanto mais operacional, menos estratégico, lembra? Pare de vez em quando e pense nas pequenas estratégias que, somadas, o levarão a atingir uma estratégia maior. O empreendedor que não pensa estrategicamente não sai do lugar e você também já sabe: quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve. Isole-se com frequência para pensar mais nas coisas que vão melhorar o seu negócio, senão, as forças contrárias tomam conta da situação.
2. Mão de ferro no Fluxo de Caixa: entenda de uma vez por todas, a felicidade é um fluxo de caixa positivo. Não há empresa que resista sem um controle de despesas e receitas mais próximo possível da realidade. Se você não adquirir a consciência de que isso é importante e não tratar as contas com a seriedade necessária, não há salvação para o seu negócio.
3. Monitore os resultados diariamente: se você não é bom vendedor, ajude a si mesmo, contrate um bom vendedor, mas, a única forma de perceber isso é monitorando os resultados com mais frequência; somente o acompanhamento sistemático dos resultados vai obriga-lo a repensar o negócio continuamente e promover os ajustes necessários para mudar a realidade.
4. Reavalie o comportamento da equipe: não espere que os seus colaboradores estejam tão comprometidos com o seu negócio quanto você. Se as coisas não estão indo bem como gostaria, promova reuniões de realinhamento ou, como eu gosto de mencionar, reposicionamento das pessoas. Elas precisam entender de maneira clara o seu papel na empresa. Se você não disser a cada um que ele deve fazer e não monitora-lo com frequência, não espere nada diferente. Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é um processo humano; as pessoas são importantes.
5. Evite atalhos: livros ajudam, principalmente os meus, entretanto, uma boa consultoria por meio do Sebrae ou mesmo de um consultor autônomo vão ajuda-lo de maneira mais produtiva e consistente; da mesma forma, se você optar por ferramentas ou aconselhamentos meia-boca, o que você vai conseguir é algo do tipo meia-boca.
6. Reinvista os lucros sempre que possível: eu sei que você precisa sobreviver e quer aproveitar enquanto ainda dá tempo, mas, separe uma parte dos ganhos para investir em melhorias: processos, ferramentas, pessoas etc. Vai levar um tempo ainda para ficar rico, mas, enquanto esse tempo não chega, canalize esforços para a melhoria do negócio.
7. Repense o atendimento: estratégia é importante, fluxo de caixa também, entretanto, o atendimento ainda é a coisa mais importante do seu negócio e, nesse sentido, a maioria das empresas tem muito para evoluir. Pense numa empresa onde o atendimento é uma referência, copie descaradamente e adapte um novo modelo para o seu empreendimento. De vez quando, mude-se para o outro lado e sonde os seus empregados. Eles são, na maioria dos casos, a fonte do mau atendimento prestado pela sua empresa.
8. Visite a concorrência: o seu concorrente tem pontos fortes e pontos fracos. Pontos fortes são difíceis de derrubar. Pontos fracos podem ajuda-lo a pensar de maneira diferente. Em relação a esse ponto fraco do concorrente, como eu posso fazer melhor?
9. Utilize o bom senso e a simplicidade: pare de inventar a roda, bom senso e simplicidade são melhores que complexidade e sofisticação; quanto mais você se liga no que dizem as revistas, mais confunde a própria cabeça; a simplicidade é difícil de ser conseguida, mas o bom senso não; sofistique na medida em que tiver recursos e simplifique sempre que possível.
10. Redistribua as funções: pare de se iludir imaginando que uma única pessoa é capaz de tomar conta de tudo: finanças, recursos humanos, atendimento, entrega etc. Reavalie a estrutura organizacional, defina uma boa matriz de responsabilidades (quem faz o que, quem responde pelo que) e reorganize a casa; quem quer ser tudo para todos, acaba não sendo nada, lembra?
11. Reavalie os processos: o que significa isso? Processos são a forma, o método ou a maneira como as coisas devem ser feitas. Em suma, é o seu jeito de fazer negócio. Nada de sofisticação, apenas uma sequencia lógica de ações descritas no papel de como as coisas precisam ser feitas. Por que isso é necessário? Para evitar que você fique refém das pessoas e possa melhorar cada vez mais.
12. Não confunda saldo em caixa com resultado: por incrível que pareça, isso ainda é uma grande dificuldade; saldo em caixa é o volume de dinheiro registrado todos os dias considerando todas as receitas e despesas correntes; resultado é o lucro apurado ao final de cada exercício contábil – mensal, trimestral, semestral, anual.
13. Assuma o verdadeiro papel de empreendedor: assuma definitivamente a liderança do negócio, evite trata-lo apenas como fonte de sobrevivência, tenha coragem de mudar o que precisa ser mudado e comprometa-se a chegar ao fim do próximo ano bem melhor do que quando começou. Ser empreendedor é um exercício constante de evolução.
Por fim, lembre-se: a sorte favorece os que são persistentes, porém, enquanto a sorte não vem, continue caminhando e jamais perca o seu objetivo de vista. Não há segredos, somente o trabalho duro e consistente dará resultados.
fonte: administradores.com

O desafio de transformar a educação em negócio

A educação é a mola do desenvolvimento econômico, cultural e social, e o principal requisito para a formação de uma sociedade mais justa. Essa é a cantilena que se repete de norte a sul do Brasil, entoada nos ouvidos de estudantes, professores e representantes políticos da população, mas sem ser bem assimilada. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é de aproximadamente US$ 2,3 trilhões, alçando o país, no segundo trimestre de 2012, ao posto de sétima maior economia do planeta. Mas o investimento em educação entre 2000 e 2009, embora tenha aumentado 149%, está longe do recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Segundo números do órgão, o Brasil investe US$ 1,6 mil por aluno no ensino pré-primário, US$ 2,4 mil no ensino primário e US$ 2,2 mil no ensino secundário. O recomendado é de, respectivamente, US$ 6,6 mil, US$ 7,7 mil e US$ 9,3 mil. Isso nos deixa na retaguarda em um ranking de mais de 30 países - uma contradição evidente para a sétima economia global. Atualmente são investidos 5,1% do PIB em educação, número que deve ser elevado para 10% de forma gradativa, de acordo com o novo Plano Nacional da Educação (PNE).
O Censo Escolar de 2010 aponta que 85,4% dos 51,5 milhões de alunos da educação básica estudam na rede pública de ensino. Apenas 7,5 milhões estudam em instituições de ensino privadas, e aqui surge um outro dilema: como garantir que a educação, um direito constitucional básico, seja um negócio rentável, que permita ao seu gestor obter lucro e revertê-lo em modernização, estrutura, novos métodos pedagógicos e professores e funcionários bem qualificados?
educação
"A educação faz tudo" (do original, L'éducation fait tout),
quadro do artista francês Jean-Honoré Fragonard.
 
"Educação como negócio não é um tema tão fácil quando colocado dessa maneira", afirma Henrique Tichauer, diretor de marketing da Pearson no Brasil, empresa que comanda o Sistema COC de Ensino e a Pueri Domus, dentre outros serviços do ramo. "Na realidade todo negócio de sucesso precisa ter pessoas apaixonadas pelo que fazem, para que entendam e consigam transmitir a mensagem certa, envolver o cliente. A diferença é que se apaixonar por educação é mais fácil, todos querem ser agentes de mudança no mundo", compara.
Essa visão coloca a educação e a administração em uma mesma encruzilhada: ambas podem ser combinadas com o objetivo de mudar não apenas o mundo, mas a vida de muitas pessoas. Sem uma gestão eficiente, sem estratégias e planejamentos típicos de uma empresa capitalista, uma escola ou grupo educacional - seja público ou privado - não passa de um grande prejuízo financeiro e social.
Para Tichauer, existem pelo menos dois aspectos que distinguem uma empresa do ramo da educação:
1. O ciclo só se completa quando um aluno ou aluna realmente aprendeu o conteúdo, as habilidades e competências que ensinamos pelos professores, nossos parceiros nesse processo. Não basta entregar, é necessário ter certeza de que a oferta de produto e serviço foi recebida, entendida e incorporada à vida das pessoas.
2. A educação é um processo contínuo e de ciclo longo e amplo. Quando temos a oportunidade de beneficiar crianças nos seus primeiros anos do Ensino Infantil, assumimos com elas e com seus familiares um ciclo que pode se estender por toda a vida. Se pensarmos somente na fase escolar do Ensino Infantil ao Ensino Médio são 17 anos, sem contar o estudo universitário e o aprendizado de idiomas, por exemplo, que podem não ter idade para acabar.
Além de impactar décadas das vidas de vários alunos, outras pessoas estão diretamente envolvidas no processo: famílias, colaboradores, professores e até moradores das regiões circunvizinhas ao estabelecimento escolar - incluindo potenciais clientes. "A escola é uma unidade pulsante da sociedade", diz Karamuh Martins, professor e diretor do Colégio Motiva Ambiental, de João Pessoa (PB). Segundo ele, a implementação de uma empresa desse ramo tem reflexos até no trânsito e toda a infraestrutura urbana local. "Apesar disso tudo, a escola precisa acontecer", declara. Confira a entrevista no vídeo abaixo.
 

Educação para formar mão de obra

Um dos maiores temores do segmento da Construção Civil brasileira é o apagão de mão de obra durante os próximos anos. O crescimento da demanda por imóveis dentro e fora dos grandes centros comerciais, a necessidade de erguer estádios e aeroportos em dois anos e a manutenção de toda essa infraestrutura requer pessoal qualificado para trabalhar. Uma categoria especial de trabalhadores: nem formandos das escolas superiores de engenharia nem operários que contam apenas com a própria experiência, mas técnicos em diversas áreas da construção, desde instaladores hidráulicos até especialistas em acabamento.
Não é um problema simples. Uma sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 89% das empresas da Construção Civil sofrem com a falta de trabalhadores qualificados para os canteiros de obras. Destas, 94% têm sérias dificuldades em encontrar profissionais básicos, como pedreiros e serventes. Isso equivale a dizer que o apagão de mão de obra não é um cenário do futuro, já está acontecendo.
Enxergando essa rachadura no mercado de trabalho como uma oportunidade, o empresário Sidney Bezerra fundou uma escola especializada em prover mão de obra especializada para a Construção Civil, a Concretta.
O público-alvo: pessoas que já estão no mercado ou querem ingressar, com escolaridade a partir do ensino fundamental. "Muitas pessoas nesse mercado nunca entraram numa escola, então a gente tenta aplicar, além das disciplinas técnicas, noções básicas de cidadania e sustentabilidade, por exemplo", destaca.
concretta
 Sondagem da CNI mostra que 89% das empresas da Construção Civil
sofrem com a falta de trabalhadores qualificados para os canteiros de
 obras (imagem: divulgação)
 
Para atrair esses alunos, não é suficiente permanecer encastelado no escritório planejando estratégias e esperando que os clientes apareçam. É preciso ir a campo. "Trabalhamos com duas áreas principais, que são a comercial e a pedagógica. Na primeira, procuramos ir até a casa do potencial aluno, mostrar a realidade e como a educação profissionalizante pode fazer a diferença na sua qualidade de vida, ganhar mais dinheiro mesmo", explica. "O aluno quer sair trabalhando, por isso fazemos essa ponte entre mercado de trabalho e escola. em alguns casos nós ajudamos na recolocação do profissional", relata o empresário.
O modelo de negócios: expansão através de franquias. Criar uma estrutura administrativa e financeira que permita a abertura de filiais pode ser um processo lento e demorado, portanto atrair parceiros e estabelecer uma relação onde todos ganham foi a alternativa encontrada pelo empresário. A Concretta já vendeu 10 franquias e está negociando outras 8 em vários estados brasileiros. "Nós enviamos o plano de negócios ao interessado e mostramos que é rentável", afirma.

Ensino a distância: uma modalidade promissora

Os números do ensino a distância no Brasil crescem a passos largos. Em 2005, eram 1,2 milhão de alunos, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). Este ano, o Censo EAD.Br apontou que 3,5 milhões de alunos aderiram à modalidade em 1.424 instituições de ensino listadas pela Abed. A maior parte dos cursos estão categorizados como "livres", geralmente de atualização ou aperfeiçoamento pessoal e profissional. Lembrando que cursos livres não precisam ser autorizados pelo MEC para funcionar, e, ao final, devem entregar um certificado ao aluno - nunca diploma.
Usar a tecnologia em favor da educação é uma saída que pode não apenas atrair o interesse do aluno, que não precisará se deslocar para uma unidade física, mas também solucionar o problema da acessibilidade e economizar gastos com expansão. Um curso transmitido de um estúdio em São Paulo pode ser assistido por um aluno de Rio Branco, que por sua vez pode interagir com outro de Recife.
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Em 2005, eram 1,2 milhão de alunos em cursos de ensino a distância,
segundo a Abed. Este ano, o Censo EAD.Br apontou que 3,5 milhões
de alunos aderiram à modalidade em 1.424 instituições de ensino.
 
A InteraSat se especializou em oferecer cursos a distância e semipresenciais para concursos, OAB, Enem e outros processos seletivos ou de admissão, totalizando 16 áreas. A estratégia para atrair alunos foi diversificar a oferta de cursos, criando a Interasat Multicursos. "Isso também gera uma fidelização com a marca", acredita Flávio Janones, diretor de Marketing. "Um aluno que começa na escola fazendo um curso de capacitação em informática, passa por cursos de idiomas, pelo ENEM, por um preparatório para OAB e depois ainda pode fazer uma pós-graduação", diz.
Para focar no core business, a parte de tecnologia ficou a cargo de uma parceria com a DottaTec. Como uma parte dos cursos é semipresencial, uma vez que requerem atividades práticas em laboratório, o modelo de franquias também foi adotado. "Cada unidade funciona, basicamente, com dois recepcionistas e o gestor. O custo fixo é muito baixo. Cada franqueado possui exclusividade territorial (para cidades até 200 mil habitantes), desta forma não ocorre uma concorrência interna entre os franqueados. Com este modelo de negócios flexivel é possível a abertura de unidades em cidades de até 10 mil habitantes", explica Janones.

Quer começar?

Confira quatro dicas para abrir uma empresa na área de educação
- Uma escola, mesmo privada, é uma concessão pública e precisa de uma autorização especial dos órgãos competentes. No caso de escolas de base, são os Conselhos Estaduais de Educação quem fornecem as autorizações
- Em escolas de base, o aluno não é o cliente, e sim os pais ou responsáveis legais pelo aluno. Portanto, é mais um público para estabelecer relações
- Educar é uma função social e o seu produto final sempre são pessoas. "Uma empresa de educação não pode perder nunca o referencial de que está trabalhando em um processo de formação de seres humanos", lembra Karamuh
- Uma escola vai fazer parte da vida de uma pessoa. As primeiras amizades, paqueras e relações sociais dos alunos são estabelecidas na escola. O administrador deve ter isso em mente durante todas as decisões.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Nunca deixe nada para depois!!


Metas: ter ou não ter, eis a questão

Metas são excelentes para quem quer crescer na vida e nos negócios. O problema é que as metas, se não forem bem trabalhadas, mais paralisam do que impulsionam as pessoas.

Eu gosto de metas, mas sei o quanto elas podem fazer mal quando não são bem delineadas e explicadas aos colaboradores. Sou a favor de termos metas e também comungo da ideia de que elas devem ser desafiadoras. Porém, vou dizer algo que você não lê com frequência: "para a maioria das coisas grandes que a gente conquista na vida, não tínhamos metas ousadas ou sequer tínhamos alguma".
 
Quando meu primeiro filho estava para nascer eu não tinha emprego. Minha meta, se é que podemos chamar assim, era ter condições de comprar fralda e leite para ele, afinal, raramente alguém no fundo do poço consegue pensar em metas desafiadoras. O que a gente quer mesmo é ser capaz de manter o sustento básico. Com paciência e persistência as coisas foram mudando e, acredite, a maior parte das coisas que conquisto é porque ainda penso que preciso comprar leite e fraldas, e não porque traço metas mirabolantes.
É claro que entendo que precisamos pensar grande, desejar mais da vida, contudo, falar isso para quem não tem grana nem para um pacote de fraldas não tem o mesmo som de quando falamos para quem já está num patamar mais elevado.
Para mim, as melhores metas são aquelas que não focam em dinheiro, em volume de vendas ou produtividade. Se você falar para um vendedor que ele tem que vender um milhão de reais por mês, isso pode assustá-lo e não surtirá o efeito que a empresa deseja. Já se ele tiver como meta que sua família sinta orgulho por ser o melhor vendedor do mês e poderão ter uma farta ceia de Natal seu empenho será totalmente diferente. As empresas estão errando em dar metas para seu pessoal focando no quanto eles têm que vender ou produzir. Os líderes têm que compreender que devem mostrar o quanto os colaboradores vão ganhar, e não no quanto a empresa quer vender.
Deste modo: em vez de dizer "precisamos vender um milhão de reais este mês", devem falar: "quero que cada um ganhe 10 mil reais por mês, pois assim poderão comprar o carro dos sonhos, a casa própria, o brinquedo do filho. Portanto, façam suas contas e vejam quanto precisam vender/produzir".
Paulo, mas e os que não desejarem ter ou dar isso à família? Simples, aí você decide se deve ficar com eles, pois fazem um bom trabalho, mesmo não tendo ambição de crescer, ou se os demite, caso precise de pessoas mais arrojadas, ambiciosas.
Você, colaborador, foque diferentemente as suas metas. Não pense em ganhar dinheiro e mais dinheiro. Pense em colocar mais sorrisos no rosto dos seus clientes, e no rosto de quem ama, em dar conforto à sua família, em comprar a bicicleta nova para o filho, ou, de pelo menos dar a ele um tênis novo para ir ao colégio. Isso é muito mais valioso do que bater metas da empresa. Modificando o foco você tem muito mais condições de bater qualquer outra meta que receber.
fonte: administradores.com

Jornal esportivo americano deixará de ser impresso após 126 anos

O jornal Sporting News, uma publicação editada há 126 anos e que cobre esportes norte-americanos, deixará de ser impresso e se transformará em digital a partir de 1º de janeiro de 2013.
"Admitimos que essa não é uma decisão popular entre nossos fãs mais leais, afirmaram os editores Garry Howard e Jeff Price em um post em um blog da própria publicação esta semana. 'Infelizmente nem nossa base de assinantes nem o mercado atual de anunciantes para a imprensa escrita nos permite operar um negócio lucrativo no futuro', continuou.
 
O jornal é propriedade do American City Business e publicou sua primeira edição em 1886.
"Após 126 anos de impressão em papel e tinta com frequência semanal, quinzenal ou mensal, o Sporting News se transformará em uma marca digital a partir de 1º de janeiro de 2013", afirmou o texto.
A publicação afirmou que, devido ao interesse demonstrado pelos leitores, continuará publicando em papel seus anuários específicos de alguns esportes. A maioria de seu conteúdo será oferecido de forma gratuita na internet ou em aplicativos móveis.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Inscrições abertas na IDGP para cursos em Gestão



Sabemos que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Não é de hoje que ter apenas uma formação superior é garantia de sucesso profissional. Sendo assim será através do desenvolvimento das cada habilidade pessoal que o destaque no meio profissional sera alcançado. 


 Os executivos atuais são pressionados para buscar formas de criar valor em suas organizações e apresentar resultados efetivos para as estratégias formuladas. Tais necessidades são atendidas através de projetos e programas para produzir benefícios e, ao mesmo tempo, otimizar os sempre escassos recursos organizacionais. As companhias de maior sucesso possuem mais de 50% de seus profissionais em atividades conduzidas em forma de projetos em programas. 



Através dos programas voltados ao estudo da gestão, os profissionais irão desenvolver competências relacionadas à criação de valor e transformação organizacional estimulados através de estudos de casos, aprendizado experiencial, simulações e apresentações que produzirão impacto organizacional desde a formulação de estratégias até a sua implementação, fundamentadas em uma liderança transformadora e equipes de alta performance. 


 
Dessa maneira são elaboradas atividades relacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos, num certo prazo, através da mobilização de recursos técnicos e humanos. As possibilidades de fracasso diminuem e o sucesso do projeto será consequência da dedicação e conscientização.

Clique aqui e confira os programas abertos.

Os novos direitos dos trabalhadores domésticos: um tiro pela culatra?

Aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados, por imensa maioria de votos – 347 a favor a apenas 2 contra - a Emenda Constitucional 478/2010 por meio da qual se pretende alcançar a revogação do parágrafo único do artigo 7º da Constituição Federal de 1988: São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.

A PEC, que agora segue para votação ao Senado Federal, tem por objetivo adequar o tratamento legal conferido aos trabalhadores domésticos nos termos da Convenção Internacional do Trabalho 189, aprovada em junho de 2011 pela Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil participa como país membro e signatário. Esta adequação é necessária na medida em que em nosso país os trabalhadores domésticos não são tutelados, como os demais trabalhadores, pela Consolidação das Leis do Trabalho, e sim pela lei 5.859/72 e Decretos 71.885/73 e 3.361/00.



Na prática isto significa que se pretende é assegurar aos trabalhadores domésticos direitos tais como o recebimento de horas extras (consideradas a jornada padrão de 8 horas diárias e 44 horas semanais), adicional pelo trabalho noturno (considerado, para os trabalhadores urbanos, o realizado entre 22h00min e 5h00min), salário-família, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, seguro-desemprego, benefício por acidente de trabalho, adicional de periculosidade ou insalubridade.
Como toda alteração legal, faz-se necessário refletir sobre suas consequências. Se de um lado se reconhece por justo conferir aos empregados domésticos os direitos já assegurados aos demais trabalhadores, de outro lado temo pela perda de significativo número de postos de trabalho.
Diferentemente do trabalhador empregado em empresa, o trabalhador doméstico exerce suas funções em favor de uma família, no ambiente da residência, tendo no exercício de suas funções características muito próprias e diferenciadas. Por exemplo, dificilmente há controle efetivo de sua jornada, pois muito mais importa ao empregador a realização das tarefas do que o tempo de sua realização. Ainda, muitas são os empregados domésticos que permanecem sozinhos na residência enquanto seus patrões encontram-se trabalhando ou exercendo suas atividades externas.
Nada obstante a certeza de que os trabalhadores domésticos merecem a tutela da lei, conservo quase igual certeza de que muitos poderão perder seus empregos e justifico minha compreensão. Por integrar o orçamento doméstico, muitas famílias já não contam com empregados domésticos e optam por contratar diaristas, o fazendo na intenção de justamente não configurar o vínculo empregatício e responder pelas obrigações trabalhistas – alertando-se ao fato de que há compreensão jurisprudencial predominante no sentido de que se a diarista trabalhar mais de duas vezes por semana já se configura o vínculo (sem embargos das compreensões minoritárias no sentido de que já se caracteriza o vínculo com labor exercido duas vezes por semana).
Se muitas famílias já se utilizam deste expediente, penso que muitas outras também o farão em razão do considerável aumento dos encargos trabalhistas, pois o impacto no orçamento doméstico será por demais significativo, muitas vezes a ponto de inviabilizar a continuidade do emprego e até mesmo de incentivar a informalidade.
Perderão muitos empregados domésticos postos de trabalho? Preferirão patrões e empregados assumir o risco da informalidade? Estas conquistas dos empregados domésticos são, de fato, conquistas práticas para toda categoria? No fim das contas, haverá benefício ou prejuízo? Estas são apenas algumas de muitas questões que só com o passar do tempo e teremos as respostas, cabendo-nos por ora, aguardar seja concluído o trâmite legislativo e refletir sobre um futuro não tão distante.
Em minha particular opinião – gostaria muito de estar equivocado e respeito opiniões outras – o tiro sairá pela culatra, pois de nada adianta aquilatar o rol de direitos de quem não os poderá gozar diante da provável perda do emprego ou não contratação. Salvo exceções, minha triste expectativa segue no sentido de prejuízo à grande maioria dos empregados domésticos que, repito, em razão da evidente oneração, perderão seus postos de trabalho.
Fernando Borges Vieira é advogado e sócio sênior do Escritório Manhães Moreira Advogados Associados, onde coordena as Áreas de Inteligência das Relações de Trabalho e Comunicação Corporativa.
fonte: administradores.com

Deixe de insistir e viva o diferente

Muitas vezes, perdemos tempo insistindo em algo que não renderá frutos para nossa vida por pura teimosia. Até que ponto deixamos de ser persistentes para nos tornarmos teimosos?
Semanas atrás recebi um e-mail de uma pessoa que estava tentando algo em seu trabalho que estava claro que não iria progredir conforme as expectativas dela. E eu perguntei se não seria aquele o momento de parar de tentar. O caso é específico, mas se pensarmos bem, muitas pessoas podem estar passando por momentos similares de vida (não apenas profissional).

Não existe uma resposta certa, cada pessoa tem de parar e profundamente analisar aquilo que é realmente importante em sua vida, para saber se é o momento de continuar tentando ou simplesmente buscar uma nova rota.
 
 
Se for o sonho da sua vida e, após refletir muito, tiver a certeza que não vai aguentar viver sem ter feito isso, tem mais é de continuar e criar uma estratégia para se tornar relevante ao cargo. Procure cursos que complementem sua formação, reforce seus idiomas, procure uma faculdade de prestígio, aumente seu networking ou se envolva em projetos que ajudem você a dar o próximo passo.
Agora se você está fazendo simplesmente no automático, talvez seja o momento de repensar e mudar. A vida não é estática. A vida não pode ser milimetricamente planejada. O medo do novo, de mudar, de experimentar o diferente gera acomodação e é ela que faz você não sair do padrão que criou para você mesmo.
Mudar não é fácil, mas faz um bem realizador. Se quiser dar o primeiro passo para mudar comece a listar tudo que faz rotineiramente, para não cair no erro de reforçar essas ações e desenvolva a lista do diferente.
Um trajeto diferente para o trabalho, um celular diferente, um curso diferente, um evento diferente, uma viagem diferente, um restaurante diferente, um relacionamento diferente, etc. Quanto mais "diferente" você começa a ser, mais o medo de mudar vai deixar de existir. Comece com as coisas pequenas, e você verá que a coragem de mudar coisas maiores vai aparecer.
Não gaste seu tempo à toa, parafraseando meu amigo Miguel Cavalcanti, o mais complicado na maior parte das vezes não é gestão do tempo, é a gestão da coragem. Coragem de fazer o diferente! Que tal começar agora? Acesse um site diferente ou mande uma mensagem para uma pessoa diferente!
Viva o diferente!
fonte: administradores.com

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Coaching: 5 “micos”comuns nas festas de confraternização

As festas de confraternização já começaram. Você já foi convidado? Então, antes de aceitar o convite saiba o que pode acontecer. Quem trabalha em RH que o diga. Surgem histórias, algumas muito boas e divertidas, outras, nem tanto...



"QUEREM QUE EU SEJA SINCERO COM VOCÊS?"
Restaurante fechado, mesas reservadas e a festinha rolando com total animação. Todos se divertiam e sorriam até que o diretor com "12 anos" na cabeça (Uísque, viu?!) decidiu subir na mesa e fazer uma seção de feedback, profissional e pessoal.
Causou indignação, espanto e lágrimas... terminou dizendo: "Eu amo todos vocês!"
Resultado: Ele não se lembrava de absolutamente nada do dia seguinte.
"OLHA A ÁGUA!"
A festa de confraternização foi "in company". Bastava empurrar os móveis e arrumar a mesa para receber os sanduíches de metro e os refrigerantes.
Um engraçadinho então decide retirar o bebedouro do lugar para acordar o colega que não estava muito entusiasmado com a festinha.
Resultado: Um pequeno dilúvio e festa cancelada pelos próximos 100 anos.
"QUEM QUER CARONA?"
A festa de confraternização foi marcada num sítio no interior de São Paulo. Carona seria um problema, mas a turma do telemarketing resolveu a situação alugando uma Van. O veículo, sem manutenção, enguiçou na porta do evento impedindo a entrada de todos os convidados. Com direito a fumaça e xingamento por parte do motorista.

Resultado: Todos os convidados tiveram que estacionar na estrada e assim permaneceram até o final do evento.
"TÔ NA PISTA!"
Em 2010 uma empresa de eventos que prestava serviços para meu cliente teve muitos problemas com seus garçons. Eles eram rapazes muito bonitos.

Resultado: As funcionárias da empresa se empolgaram na bebida e, infelizmente, pensaram estar no "clube das mulheres".
Resultado: Ficaram mal faladas, porém de namorado novo.
"ODEIO CESTA DE NATAL!"
A colaboradora acabou de receber uma cesta de Natal da empresa...

Você pensa: que bom, afinal ser lembrado é algo fantástico, inclusive diversas pesquisas sobre satisfação dos funcionários sempre apontam reconhecimento como o primeiro item da lista dos desejos.

Porém, ao invés de agradecer aos patrões ela, muito brava, diz: - Como eu vou levar isto?
Resultado: No ano seguinte a moça não fazia mais parte do quadro de funcionários.
Fonte: administradores.com

3 passos para ser mais eficiente no trabalho


Com o fim de ano, sua lista de tarefas para serem cumpridas possivelmente só aumenta. Para ajudar você a ser ainda mais eficiente e conseguir cumprir todos os trabalhos e exigências sem estresse, separamos três dicas simples separadas em passos para que você alcance maior rendimento em seu trabalho ou nos estudos.



Confira três passos para ser mais eficiente no trabalho: 

  1. Estabeleça suas prioridades
O primeiro passo é provavelmente o mais importante. Separe alguns minutos para listar todas as coisas que precisa realizar e, em seguida, hierarquizar as mais importantes e urgentes.

 2. Elimine as tarefas opcionais
Quando se está muito ocupado, é melhor eliminar as tarefas opcionais para que as mais importantes ou urgentes não sejam prejudicadas. Ao escrever tudo o que você deve fazer, identifique as coisas que podem ser deixadas para outro dia ou momento e se concentre no que é mais relevante.

3. Não complique as tarefas
Se você tem alguma tarefa que exige pesquisa, por exemplo, não espere que todas as informações sejam reunidas para que você possa começar a escrever. Procure montar pelo menos um rascunho para que já possa identificar quais são os principais aspectos ou problemas que devem ser tratados no texto. Da mesma forma, em outras tarefas, não passe por burocracia desnecessária, seja objetivo.

fonte: universia.com