terça-feira, 28 de agosto de 2012

Conheça os o objetivos da empresa que está mudando o cenário da Gestão no Brasil e no mundo

MISSÃO
Contribuir para o desenvolvimento das competências de pessoas e organizações através da aplicação das práticas de gestão, visando vantagem competitiva sustentável para os clientes e para a sociedade.

VISÃO
Manter o local de destaque no mercado, sendo uma empresa reconhecida por seus clientes e pela sociedade como referência em treinamento e consultoria em gestão de organizações públicas e privadas.

VALORES
Pessoas: Compreensão de que as pessoas (nosso time, clientes e sociedade) estão em primeiro lugar. O respeito às pessoas é nosso principal valor.



Ética: Acreditamos que a única forma de ter êxito profissional e pessoal é através de atitudes éticas.


Transparência: Buscamos à integridade e transparência eem todas as relações, tanto com os nossos clientes quanto com a comunidade.



Criatividade: Desenvolvemos um ambiente aberto à inovações onde através da criatividade encontramos soluções de excelência para superar as expectativas dos nossos clientes.



Capacitação Contínua: Nosso time mantêm uma constante busca pela capacitação e aprendizado, garantindo sempre um conhecimento atualizado para oferecer o melhor para nossos clientes.


Sustentabilidade: Contribuir para a desenvolvimento de um mundo sustentável, através de atitudes ambientais responsáveis e conscientização por meio de serviços de excelência, é um dos nossos desafios.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Os 5 riscos econômicos mundiais


A convergência destes cinco riscos poderá desencadear o regresso à recessão mundial no último trimestre deste ano ou no primeiro semestre de 2013. Por isso, monitorizar cada um deles é fundamental.

As políticas monetárias seguidas pelos bancos centrais nos EUA, no Reino Unido, na zona euro e na China não estão a gerar os efeitos pretendidos na economia real. O mecanismo de "transmissão" está gripado. E a conjugação de políticas de austeridade e programas de ajustamento orçamental em simultâneo num vasto grupo de países, particularmente na zona euro, bem como a ameaça de uma vaga de protecionismo agravam ainda mais as previsões para o crescimento mundial e o comércio internacional.


A previsão mais recente do Fundo Monetário Internacional aponta para um abrandamento do aumento do produto mundial, com a descida da taxa de crescimento de 3,9% em 2011 para 3,5% em 2012. O comércio internacional deverá sentir uma desaceleração ainda maior: de um crescimento de 6,9% no ano passado para 3,8% este ano.
Estamos longe, obviamente, da recessão mundial de 2009, quando o produto caiu 0,7% e o comércio internacional 11%. Mas o receio de uma recaída global na recessão (double dip, na expressão em inglês) e a incerteza crescente entre os investidores sobre as respostas dos decisores políticos e dos banqueiros centrais até final do ano influencia negativamente o andamento das duas economias – a real e a financeira.
Para muitos analistas, a cimeira de ministros das Finanças do G20 no México em 13 e 14 de setembro, a cimeira europeia de 18 e 19 de outubro e o desfecho de dois momentos políticos em duas superpotências, o Congresso do Partido Comunista da China em outubro e as eleições presidenciais norte-americanas em 6 de novembro, são datas críticas.
Alguns economistas e consultores preveem que os cinco principais bancos centrais do mundo – Reserva Federal, Banco Central Europeu, Banco Popular da China, Banco de Inglaterra e Banco do Japão – intervenham concertadamente nas próximas semanas. Dois dos BRIC já sinalizaram as suas intenções. Wen Jiabao, primeiro-ministro chinês, colocou um comentário num site do governo de Beijing sinalizando que mais política monetária de "alívio" estará a caminho. No Brasil, a presidente Dilma Rousseff anunciou o lançamento de um programa de estímulos à economia de recorte keynesiano no valor de 133 mil milhões de reais (mais de 53,4 mil milhões de euros).
Neste segundo semestre, surgem cinco riscos na frente económica que a conjugarem-se marcariam negativamente o final de 2012. Um evento geopolítico grave seria a cereja no bolo. O jornal israelita "Haretz" refere que o governo de Telavive poderá estar a preparar uma operação militar cirúrgica contra o programa nuclear do Irão antes mesmo das eleições presidenciais norte-americanas.
1. REGRESSO DA CRISE ALIMENTAR?
O fantasma da alta de preços nas commodities reapareceu na cena internacional arrastando consigo a probabilidade de convulsões sociais e políticas nos países importadores mais sensíveis à evolução altista desses preços. O índice FAO – que abarca nomeadamente o açúcar, os cereais, os lacticínios, a carne e os óleos alimentares – subiu 6% em julho, depois de ter declinado nos três meses anteriores. O índice da FAO está em 213, ainda a alguma distância do pico de 238 em fevereiro de 2011. A subida deveu-se, segundo o organismo internacional, à subida de preços nos cereais e no açúcar.
Há outro índice que aponta para uma subida maior, de 9,3%, entre junho e julho, e de 12,7% nos últimos seis meses. O Commodity Food Price Index é da responsabilidade da Index Mundi e abrange os cereais, óleos vegetais, carne, pescado, açúcar, banana e laranja.
Os "culpados" imediatos do regresso deste fantasma são a pior seca desde há 56 anos nos estados do MidWest dos EUA (com influência direta no milho e na soja) que funcionam como "cesta do pão" do país e de muitos países importadores e as quebras anuais previstas para o trigo na Rússia (20%) e na Austrália (19%). Os EUA detém 53% das exportações mundiais de milho e 43% de soja. Em meados de julho, 1300 condados em 29 estados da federação americana foram declarados "áreas de desastre natural" e o Departamento da Agricultura da Administração Obama já cortou em 17% a estimativa de produção de milho para este ano.
A escassez no milho e na soja deverá afetar sobretudo a China e o México, que são importadores líquidos. A Ucrânia, por seu lado, optou por proibir a exportação de trigo, devido a má colheita deste ano, e há rumores de que outros estados do Mar Negro, que são celeiros mundiais, o façam.
Um estudo recente liderado pelo cientista James Hansen da NASA alerta que as ondas de calor – como as que se estão a observar nos EUA, na Groenlândia e no Sul da Europa – vão tornar-se mais frequentes e estão ligadas à mudança climática. Não se trata de um fenómeno esporádico.
O economista sénior da FAO, Abdolreza Abbassian, disse à Reuters que "há potencial para a situação se desenvolver como aconteceu durante [a grave crise alimentar de] 2007 e 2008". Na semana a iniciar em 27 de agosto, o fórum de Resposta Rápida do G20 poderá realizar uma teleconferência para analisar a situação do disparo recente dos preços de algumas commodities agrícolas no sentido de convocar uma reunião de emergência sobre o tema em setembro ou outubro, segundo o Food World News e a Reuters.
2. CHOQUE PETROLÍFERO EM GESTAÇÂO?
O preço do barril de petróleo voltou a dar que falar. A cotação do Brent (a variedade de referência na Europa) no mercado spot subiu de 72,21 euros em 21 de junho para mais de 91 euros em agosto. Na divisa em que o barril é faturado, subiu 20 dólares em mês e meio. A barreira dos 100 dólares foi ultrapassada a 13 de julho, mas convém referir que, na realidade, desde janeiro, a cotação do Brent só esteve abaixo de 100 dólares durante 26 dias em junho e julho. A cotação mais baixa, até à data, durante estes oito meses foi a 25 de junho quando o barril cotou a 88,68 dólares.
Alguns analistas voltam a agitar o fantasma de um novo mini-choque petrolífero, como no verão de 2008, que viu o preço do barril de Brent chegar a um máximo histórico de 143,95 dólares a 3 de julho. No entanto, depois, observou-se um choque ao contrário, com a descida do preço até menos de 30 dólares na véspera de Natal de 2008. Um exemplo de volatilidade brutal num semestre.
O que alarma os analistas é a probabilidade de convergência durante este semestre de um disparo no preço do petróleo com uma crise alimentar.
Há, no entanto, várias incógnitas em cima da mesa que poderão empurrar a trajetória do preço do barril num sentido ou no outro.
A primeira é o impacto no consumo global no caso do abrandamento económico nas principais economias do mundo se acentuar, implicando uma diminuição significativa da procura global e das importações de crude.
A segunda tem a ver com o risco geopolítico sempre presente, em particular no Médio Oriente (principal fornecedor das economias da Ásia-Pacífico), envolvendo nomeadamente o Irão e um eventual bloqueio do estreito de Ormuz.
A terceira envolve a evolução da capacidade de refinação (que em 2011 caiu em relação ao ano anterior).
3. REGRESSO DA RECESSÃO NA EUROPA
A zona euro será a primeira região do mundo a ter, este ano, uma recaída na recessão (double-dip) na ordem de uma quebra de 0,3% do PIB e o Reino Unido deverá fechar o ano estagnado (ou seja com crescimento zero), segundo admitiu recentemente o governador do Banco de Inglaterra, Marvyn King.
Quanto aos dois principais motores da zona euro, a França está estagnada há um semestre, segundo dados do Insee desta semana, e a Alemanha cresceu apenas 0,3% entre o primeiro e o segundo trimestre. No caso de França é o terceiro trimestre consecutivo em estagnação.
Em termos globais da zona euro, o PIB decresceu 0,4% no segundo trimestre em termos homólogos (em relação ao mesmo trimestre do ano anterior) e diminui 0,2% em relação ao primeiro trimestre do ano, segundo dados do Eurostat. A situação mais dramática é a da Grécia que não cresce há 14 trimestres – o país helénico vive em profunda depressão. A quebra acumulada da economia grega, desde o início da recessão no segundo trimestre de 2008, já soma mais de 17%. Portugal está há sete trimestres seguidos em recessão desde o 4º trimestre de 2010, depois de ter estado em recessão consecutiva entre o 4º trimestre de 2008 e o 4º trimestre de 2009. A queda acumulada nos últimos quatro anos é de 4,9%.
O fracasso da política monetária na zona euro seguida até à data, mesmo recorrendo a medidas "não convencionais", foi já admitido por Mário Draghi, presidente do BCE, ao falar do não funcionamento dos mecanismos de "transmissão" e da "fragmentação" ou heterogeneidade das condições de financiamento da dívida soberana na zona euro.
A disponibilização de 1 bilião (trilião, na designação americana) de euros aos bancos da zona euro (através das duas operações de LTRO a 3 anos) não se repercutiu no crédito à economia real e reforçou a "ligação simbiótica" (como diz a agência financeira Markit) entre os bancos e as dívidas soberanas. Impulsionou, também, a "fuga" para a especulação no mercado de commodities e o "parqueamento" do dinheiro dos bancos na facilidade de depósito (que, entretanto, diminui para metade a partir de 11 de julho em virtude da remuneração ter baixado para 0%) e nas contas correntes (que quase quintuplicaram a partir de 11 de julho) no BCE.
A heterogeneidade das condições financeiras tem levado a dois extremos, com países a financiarem-se com juros negativos (ou seja, os credores assumem inclusive uma perda nominal ao deter tais títulos nas suas carteiras financeiras) nos prazos curtos, e outros, os "periféricos", com os investidores a exigirem juros em máximos históricos.
Por outro lado, os ajustamentos orçamentais levados a cabo pelos governos esbarram com o disparo do desemprego e a destruição de largas faixas do tecido empresarial e a "fadiga" das reformas por parte de diversas camadas da população. Acresce o facto de este tipo de políticas de austeridade estarem a ser levadas a cabo em simultâneo em vários países, o que tem um efeito negativo em cadeia em toda a zona euro.
Finalmente, há um aspeto menos falado. Os desequilíbrios macroeconómicos "internos", dentro da zona euro, poderão agravar-se ainda mais se se confirmar que o excedente da balança de transações correntes da Alemanha superará os 6% do PIB em 2012. No ano passado foi de 5,9%. Será, em termos relativos, muito superior ao excedente da China, que deverá terminar o ano em 2,5% do PIB. O excedente comercial da Alemanha cresceu, no primeiro semestre, 18,4% em relação a período homólogo. Segundo uma estimativa do instituto alemão Ifo, a Alemanha deverá realizar, este ano, o maior excedente do mundo, na ordem dos 171,5 mil milhões de euros, à frente da China e dos países do Golfo.
As autoridades alemãs não reconhecem este excedente excessivo como um problema sistémico. Enquanto a economia chinesa está a corrigir esta trajetória, de 10% em 2007 para uma estimativa de 2,5% em 2012, a Alemanha apenas "evoluirá" de 7,4% para 6%, no mesmo período. Para muitos políticos e eleitorados esta hiper "performance" das economias exportadoras não é reconhecida como uma bomba relógio.
Entretanto, com a liderança de Mário Draghi, o BCE está a proceder a uma mudança pragmática do seu mandato. Oficialmente centrado no controlo de longo prazo da inflação na zona euro "abaixo ou próxima de 2%", como é repetido incessantemente, um segundo mandato começou a ser falado – o de mitigar o risco sistémico, o que se compreende face à dimensão e profundidade da atual recessão. Na 6ª Conferência sobre estatísticas organizada pelo banco central em abril, o título do relatório apresentado não pode ser mais explícito: "As estatísticas do banco central servindo dois mandatos separados: estabilidade dos preços e atenuação do risco sistémico".
Constantin Gurdgiev, professor no Trinity College em Dublin, admite que possa ocorrer uma "amplificação da crise" quando os investidores avaliarem os resultados da cimeira europeia de 18 e 19 de outubro, se aqueles ficaram aquém das expetativas criadas ao longo do ano.
4. INCERTEZA SOBRE OS EUA
Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal (Fed), já admitiu que poderá haver uma revisão do intervalo de crescimento para a economia norte-americana, oficialmente, entre 1,9% e 2,4%, pois a retoma "abrandou um bocado". A previsão do Bureau of Economic Analysis aponta para um crescimento homólogo de 1,5% no segundo trimestre, abaixo dos 2% no primeiro trimestre.
Gary Shilling, que nos anos da "bolha" financeira alertou para o estoiro que viria a seguir, disse recentemente que "as vendas a retalho estão a cair há três meses consecutivos". Segundo este analista, este indicador não mente: "o mesmo aconteceu 29 vezes desde que se começou a coligir dados em 1947, e em 27 dessas 29 vezes, ou já estávamos numa recessão económica ou a apenas três meses dela". Os otimistas esperarão que 2012 seja a terceira exceção à regra.
O maior fator pesando na atitude dos investidores e dos decisores empresariais nos EUA é contudo a "alta incerteza", uma frase repetida em todas as intervenções de Ben Bernanke e em todos os comunicados oficiais do Comité da Fed. Incerteza que advém dos efeitos da crise das dívidas na zona euro, além Atlântico, e do risco de um reacendimento do debate partidário no Congresso em Washington DC em torno do teto da dívida em conjugação com uma campanha eleitoral presidencial muito agressiva e o rebentar do "penhasco orçamental" (fiscal cliff). O analista Peter Cohan frisa que esses temas serão ponto assente na agenda dos Republicanos, sobretudo, agora, com "Paul Rayan como candidato a vice-presidente pela candidatura de Mitt Romney". A maioria dos analistas não dá mais de 15% de possibilidades em 2012 para a concretização de um desastre orçamental derivado do tal "penhasco". No entanto, o Congressional Budget Office (CBO) avisou que a economia norte-americana poderá contrair-se em 2013 se os cortes nos impostos da Administração Bush expirarem e os cortes automáticos na despesa forem desencadeados em janeiro próximo. Esta simultaneidade provocará um efeito recessivo.
Mas o nível de incerteza, medido pelo indicador do projeto académico Economic Policy Uncertainty, está, de novo, a subir, ainda que longe do verificado aquando da bancarrota do Lehman Brothers em setembro de 2008 ou da "guerra" do teto da dívida em agosto do ano passado, que foi levada até ao limite da paciência dos mercados financeiros.
Entretanto as bancarrotas de cidades norte-americanas sucedem-se, ainda que o processo não tenha atingido o nível dramático sugerido pela muito polémica analista Meredith Whitney. Por outro lado, dois estados da federação norte-americana – Illinois e Califórnia – encontram-se, em agosto 2012, entre os 10 países e estados com maior probabilidade de entrada em bancarrota num horizonte de cinco anos segundo o ranking da CMA DataVision.
5. INCÓGNITA SOBRE A CHINA
A China poderá ficar abaixo do patamar dos 7,5% (o que já, por si, é um recuo do objetivo político dos 8% anuais) depois das notícias sobre o comportamento das exportações. O último dado disponível aponta para um crescimento de 7,6% no segundo trimestre de 2012 em relação a período homólogo do ano passado, abaixo de 8,1% no primeiro trimestre.
Os economistas chineses esperavam que as exportações – o motor da economia chinesa nas últimas décadas – aumentassem 8,6% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado. Apanharam com um balde de água gelada – o crescimento das exportações em julho em relação a período homólogo de 2011 foi apenas de... 1%. Em junho, tal crescimento homólogo havia sido de 8%. As exportações para a União Europeia desceram em julho mais de 16% em termos homólogos.
Este abrandamento das exportações poderá implicar que a previsão oficial, cautelosa, de 7,5% de crescimento para 2012 seja otimista, apesar de ser uma revisão em baixa do objetivo político de nunca deixar descer a taxa de crescimento abaixo do limiar dos 8% anuais. O Fundo Monetário Internacional, no entanto, mantém a previsão de 8% para este ano.
Os analistas especulam, agora, que o Banco Popular da China (BPC, o banco central) poderá avançar com nova revoada de medidas de "alívio do crédito" no âmbito da política monetária e que o governo chinês poderá desenhar mais pacotes orçamentais de estímulos. No primeiro semestre de 2012 já foram referidos estímulos orçamentais na ordem dos 123,7 mil milhões de dólares.
"A China vai ter uma aterragem suave (soft landing, na designação em inglês preferida pelos analistas), mas como tem imenso capital vai tentar ao máximo que isso não aconteça. Não creio que a nível político existam problemas de maior", diz Rui Oliveira, um português radicado em Xangai, fundador da Golden Development China.
As expetativas viram-se para o 18º Congresso do Partido Comunista que se reunirá em Outubro, onde a mudança de liderança irá decorrer e se espera uma guinada no "modelo económico" em direção a um maior peso do desenvolvimento de um mercado consumista doméstico em detrimento da política mercantilista até agora seguida.
Quanto ao Japão, a outra economia fundamental na Ásia Pacífico, os últimos dados oficiais para o 2º trimestre do ano apontam para um crescimento de 1,4% em termos homólogos, muito abaixo das previsões de 2,3%, e face a 5,5% no primeiro trimestre. O Japão vive uma situação deflacionária nos preços, com uma taxa de inflação negativa de 0,2% em junho (ou seja, os preços caíram entre junho de 2011 e junho de 2012) – o que contrasta com crescimentos do índice de preços de 2,4% para o Reino Unido e zona euro, 2,2% para a China e 1,7% para os EUA.
Inesperadamente, o Japão passou de um excedente da balança comercial de 60,3 mil milhões de iénes em junho para um défice comercial de 517,4 mil milhões de iénes em julho. Os analistas esperavam um défice de apenas 270 mil milhões de iénes.
Publicado em versão original no semanário português Expresso e em versão ampliada na Janelanaweb.com. (c) Jorge Nascimento Rodrigues, 2012

O que você quer ser quando crescer?


A semana se inicia e você tem outra chance de correr atrás dos seus objetivos!




9 atitudes que motivam os funcionários mais que dinheiro


A habilidade de motivar uma equipe é uma das grandes qualidades de um empreendedor. É o que diz a jornalista Ilya Pozin na revista Time. Em seu artigo, ela lista nove maneiras de restaurar a liderança e criar uma equipe mais comprometida. No texto, é lembrado que um funcionário não é motivado apenas por dinheiro, mas também, entre outras coisas, por um ambiente de trabalho agradável, no qual o líder valoriza a opinião de cada um.

Conheça as dicas de Ilya Pozin:

1. Seja generoso na hora de elogiar

O elogio é algo que todos querem receber, além de ser fácil de dar. O reconhecimento de um CEO vai mais longe do que se imagina. Enalteça as contribuições que cada funcionário oferece e observe sua equipe se esforçar para receber ainda mais.

2. Livre-se dos gerentes

Remover a função do supervisor e passar esse "poder" ao time de funcionários cria um estímulo para que eles trabalhem melhor em equipe, já que eles não precisarão entregar relatórios de desempenho individuais. Além disso, as pessoas não sentirão que estão em níveis de importância diferentes dentro da empresa.

3. Faça das suas ideias as ideias deles

Em vez de distribuir ordens, que tal fazer com que os funcionários sintam como se eles estivessem dando ideias? Frases como: "Eu gostaria que você fizesse assim" se transformariam em "Você acha que é uma boa ideia se fizermos assim?".

4. Evite criticar ou corrigir

Ninguém gosta de saber que está errado. Se você está procurando um desmotivador, eis aqui ele. Tente uma abordagem indireta para estimular as pessoas, e lembre-se que as pessoas precisam aprender com os próprios erros.

5. Dê liderança aos funcionários

Destaque o funcionário que tiverem melhor desempenho e seus pontos fortes, faça dessa pessoa um exemplo para os outros. Levante a moral dela e lhe dê um pouco de liderança, que isso motivará os outros.

6. Leve seus funcionários para almoçar de surpresa

Em um dia aparentemente comum, leve seus funcionários para almoçar. É um pequeno gesto que fará com que eles saibam que você reconhece o trabalho e esforço deles.

7. Dê reconhecimento e pequenas recompensas

Além de elogiar o trabalho, tente recompensar a equipe e crie pequenos desafios internos. Crie metas e as coloque em um quadro onde todos possam ver. Aos que se destacarem, ofereça um jantar ou um presente.

8. Realize festas na companhia

Organize festinhas de aniversário, estimule um happy hour, não espere por datas especiais.

9. Divida o sucesso e os maus momentos

Quando a companhia estiver indo bem, celebre. Isto fará com que o funcionário saiba que você é grato pelo esforço dele. Mas quando existirem desapontamentos, divida-os também. Sua equipe merece transparência e honestidade

Qualidade de vida: Saiba como o estresse pode influenciar a sua alimentação e saúde


É certo de que a população está cada vez mais estressada. Basta uma pressão no trabalho, em casa, no casamento ou da ordem financeira que o problema logo surge. O que a maioria desconhece ainda é que, além de todos os prejuízos que esse mal causa ao organismo, há um que se manifesta de forma silenciosa e ate mesmo prazerosa. Trata-se do aumento da ingestão de açúcares e carboidratos. O resultado, vai desde o temido aumento de peso até doenças graves, como o diabetes.
A psicoterapeuta Priscila Recco explica que as reações físicas do estresse também podem se manifestar de diferentes formas nos indivíduos. "Há quem possa sentir falta de apetite temporariamente e se alimentar dobrado quando o estresse passar. Outros podem sentir a necessidade física de consumir mais carboidratos", destaca.

O termo carboidrato abrange um vasto território, porém, a maioria das pessoas o associa com massas e açúcares, sobretudo com o açúcar branco refinado. "Um carboidrato é qualquer alimento que pode ser quebrado na forma de açúcares simples, usados por nossas células para nos fornecer energia. Quando se trata da conversão de alimentos em açúcares no sangue, quanto mais rápida e fácil se der essa conversão, nem sempre será o melhor para o nosso corpo", explica Priscila.
A insulina é o hormônio que regula as taxas de açúcar no sangue. Uma de suas funções é retirar o açúcar do sangue e converter o seu excesso em gordura, armazenando-a na célula. Quando o carboidrato entra na corrente sangüínea com muita rapidez, o nosso corpo secreta altos índices de insulina. Sob estresse permanente, um círculo vicioso perigoso pode instalar-se: a produção excessiva de insulina leva ao consumo de alimentos com alto teor de açúcar, que, por sua vez, desencadeia uma secreção ainda maior de insulina. "Esse mecanismo pode gerar compulsão por açúcares, aumento de peso, predisposição ao diabetes e períodos de hipoglicemia", alerta a médica.
O excesso de carboidratos não só faz engordar, como também o mantém com peso excessivo. Numa situação estressante, é aconselhável se alimentar de vegetais ricos em fibras e frutas. "Com o funcionamento lento do sistema digestivo, mastigue muito bem os alimentos, evite comer com pressa e ingerir produtos com alto teor de colesterol. Como alguns hormônios do estresse favorecem a retenção de líquidos, não abuse do sal e beba quantidade suficiente de água", aconselha a especialista.
As doenças normalmente associadas à obesidade, como hipertensão, doença nas artérias coronárias, diabetes, altos níveis de tiglicérides e colesterol, são consequências de um quadro de estresse permanente. Isso significa que uma pessoa que esteja no peso ideal e apresenta um quadro de estresse crônico poderá ter a saúde comprometida.

Saiba com quais alimentos 'pegar leve'

Praticamente todas as frutas (exceto banana e as frutas secas) e praticamente todos os vegetais ricos em fibras (exceto cenoura e milho) são carboidratos com baixo índice glicêmico. Praticamente todos os grãos, amidos e massas são carboidratos com alto índice glicêmico. 
Fonte: administradores.com

O que as pessoas de sucesso fazem na primeira hora do dia

Você se lembra da época em que tinha tempo, no começo do dia, para planejar o seu horário, conversar com amigos e até incluir uma tarefa? Bem, uma matéria publicada pela Fast Company afirmou que essa agenda leve ficou nos tempos de colégio, mas que muitos adultos ainda conseguem planejar cada manhã.

O jornalista Kevin Purdy reuniu conselhos para tornar a primeira hora do dia mais produtiva. Para isso, ouviu dicas de David Karp, do Tumblr; do palestrante motivacional Tony Robbins e de Brian Tracy, escritor voltado para carreira.

Conheça quatro dicas da reportagem:

Não abra o e-mail na sua primeira hora de trabalho


O fundador do Tumblr, David Karp, se esforça para não abrir o e-mail até as 9:30 ou 10 horas. Ele afirma que ler as mensagens em casa nunca é produtivo, e que se algo urgente requer sua atenção, alguém o ligará.
As pessoas que têm um emprego que não exige presença constante no escritório podem usar o tempo dedicado ao e-mail para se organizar ou focar em outros aspectos do trabalho.
Se você precisa que as mensagens mais urgentes cheguem a você de qualquer forma, plataformas como o AwayFind selecionam os contatos mais importantes e lhe avisam quando algo chegar.

Tenha consciência e seja grato

Uma pergunta feita no site Q & A: "Como as pessoas de sucesso começam seu dia?". A resposta mais popular veio de Tony Robbins, um guru da auto-ajuda. Para ele, os rituais antes de levantar mais eficazes são aqueles que fazemos longe da tecnologia.
Ele aconselha que as pessoas tenham o que ele chama de "uma hora de poder", "30 minutos prósperos", ou, ao menos, "15 minutos de satisfação". Esse tempo deve ser preenchido por pensamentos motivacionais, reflexão e agradecimento. Pense que você tem tudo que quer na vida hoje.

Problemas maiores devem ser resolvidos primeiro

O autor Brian Tracy lembra uma frase célebre de Mark Twain: "se você comer um sapo logo pela manhã, até o final do dia, nada poderá ser pior que isso".

Escolha seu sapo

Na noite anterior, escolha seu sapo e deixe um lembrete na mesa para o outro dia. Se você puder deixar separado todo material para resolver o problema, melhor. O benefício de resolver o que há de pior durante a manhã é tirar o peso das costas durante o dia. Sem aquele aborrecimento nos seus ombros, você terá uma tarde bem mais produtiva.

Pergunte a si mesmo se você ama o que faz

A sensação de vazio no emprego não é algo que demora a aparecer. Reflita todas as manhãs se você está indo ao trabalho feliz. Steve Jobs costumava dizer que ao acordar olhava no espelho e dizia: "Se hoje fosse meu último dia, eu gostaria de fazer o que estou indo fazer agora?" E sempre que a resposta era 'não', ele mudava algo no seu dia. 

Fonte: administradores.com

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Afinal o que é um projeto?

Confira no vídeo uma pequena demonstração de o gerenciamento de um projeto faz toda a diferença para o bom resultado.



Geração Y: Jovens ocuparão cargos de gestão nas empresas em pouco tempo


Nos próximos anos, o mundo corporativo deve sofrer uma significativa mudança no perfil de suas lideranças. Segundo uma pesquisa da Amcham (Câmara Americana do Comércio), que entrevistou mais de 85 profissionais de Recursos Humanos, 80% deles acreditam que, em curto prazo, os jovens irão ocupar cargos de gestão nas empresas.

O motivo da rapidez das promoções de cargos de chefia está no cenário de crise mundial, escassez de profissionais e disputa por mão de obra qualificada. Na percepção de 74% dos entrevistados, é preciso acelerar os planos de carreira de jovens para reter talentos e impulsionar a competitividade dos negócios.
Assim, 33% deles afirmam que suas empresas já executam programas de formação de jovens líderes e outros 37% já sentiram a necessidade de começar a realizar esse tipo de ação em curto prazo.

Qualificação

Para promover um jovem a posição de gestor, as empresas devem investir, primeiramente, em qualificação comportamental e coaching, afirmaram quase 70% dos profissionais de RH. Outras preocupações, como monitoramento e avaliação de desempenho dos iniciantes e criação de planos de carreira personalizados, foram citadas como passos posteriores que as empresas devem tomar.
Na avaliação dos entrevistados, os setores em que a necessidade de promoção prematura é mais acentuada são em tecnologia, varejo, comunicação e indústria.
Fonte: Administradores.com

Dilma é capa da revista Forbes e fica em 3º no ranking de mais poderosas


A presidente Dilma Rousseff é capa da revista "Forbes" que traz o ranking anual de mulheres mais poderosas do mundo. Pelo segundo ano consecutivo, Dilma aparece na terceira colocação da lista.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ficou em primeiro pela segunda vez seguida. A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, é o segundo nome na lista, numa repetição das três primeiras colocadas de 2011.
Completam os cinco primeiros lugares Melinda Gates, co-presidente da Fundação Bill & Melinda Gates e mulher de Bill Gates, e Jill Abramson, editora-executiva do "New York Times".
Outras duas brasileiras aparecem na lista, a presidente da Petrobras, Graça Foster, na 20ª posição, e a modelo Gisele Bündchen, na 82ª posição.
A entrevista para editora e presidente da Forbes Woman, Moira Forbes, foi concedida com exclusividade pela presidente Dilma Rousseff na manhã de 3 de agosto, em seu gabinete no Palácio do Planalto. O encontro não constou na agenda oficial da presidente. No lugar, indicava apenas uma reunião com a ministra de Comunicação Social, Helena Chagas.
O texto da revista sobre Dilma diz que as últimas décadas do Brasil foram "formidáveis" porque, entre outras coisas, o país conteve a inflação, privatizou e fez o PIB crescer.
A  entrevista começa com uma suposta conversa que Dilma teve com um jovem casal. Segundo a reportagem, o pai da família deixou o emprego de motorista de ônibus para se dedicar ao cultivo da terra após modernização da infraestrutura no campo. Com isso, o jovem teria dito a presidente que com a nova profissão "ganha quatro vezes mais". E a revista diz que a aposta do Brasil é o "empreendedorismo".
Segundo a revista, o "Brasil se tornou um dos países mais empreendedores do mundo, com um em cada quatro adultos empregados de alguma maneira" e considera a taxa de desemprego, de 5,8%, como "invejosa". 
A reportagem enumera outras conquistas do Brasil, fala sobre o passado militante de Dilma durante a Ditadura Militar e encerra com os desafios do país.
Segundo a Forbes, a inflação continua a ser uma "preocupação real" e cita a demissão dos ministros de Dilma para dizer que a corrupção ainda é um problema no Brasil.

À noite, no Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, comentou o ranking e destacou o papel da educação para o Brasil melhorar suas posições. Ele falou após reunião com Dilma e o presidente da União Nacional dos Estudantes, Daniel Iliescu.
"O sentimento na sala é que, por enquanto, estamos em terceiro, mas nós estamos subindo na escala e, logo, logo, esperamos que o Brasil esteja na capa em primeiro lugar. [...] Eu acho muito bom que a presidenta tenha a projeção que ela tem. Agora, para a gente realmente, não só ser uma nação mais rica, mas uma nação desenvolvida, a educação tem de estar na capa de todas as publicações", disse.
Fonte: G1.com.br

Seus relatórios de status do projeto são confiáveis?


Imagine que você tem uma reunião marcada com seu diretor, na qual serão apresentados os relatórios sobre o andamento do projeto em que estão trabalhando. Ele está ansioso pelo status report, que provavelmente terá indicadores como atendimento à prazo, atendimento à custo, produtividade, índice de qualidade, entre outros.
Você está tranquilo: sua empresa conta com um sistema de gestão que compila e organiza essas informações. Basta pegar os dados e exibi-los ao diretor.

A reunião começa embalada, você relata os dados do status report durante sua apresentação e o seu diretor fica intrigado com os informes sobre pendências, ações, indicadores. Até que tem um estalo: “espere um pouco: esses dados não mudaram nada desde o último relatório, ou estou confuso aqui?”.
Você começa a suar, pensa que pode ter havido algum engano, mas os números são exatamente os mesmos da semana anterior. É quando estremece a qualidade mais preciosa na relação entre parceiros de negócios: a credibilidade.
Uma das razões que podem levar a essa situação incômoda é a falta de atualização dos dados do projeto pelos integrantes da equipe. A disciplina é virtude dura de ser conquistada, mas necessária. Todos os profissionais envolvidos, independente da função exercida, devem atualizar as informações dos sistemas. Seja da especificação, da codificação, de testes ou de que área for, é preciso ter atenção especial ao sistema de gestão. Só assim o gerente de projeto (GP) terá condições de acompanhar o andamento de uma tarefa, o custo, as horas de esforço, a qualidade das entregas, entre outros.
Outra atitude que pode evitar aquela reunião desagradável é o “índice de confiabilidade”, um simples indicador que o sistema repassa diretamente ao gerente de projeto. É simples: basta implementar uma equação que leve em conta as últimas atualizações de dados de esforço e progresso com seu volume. Pode-se fazer uma escala de zero a 100% e criar uma regra em que os dados só sejam confiáveis se estiverem acima de um certo índice.
Com esse sistema, ao elaborar seu status report, você pode ver que o índice está “aproximadamente 60%” e tomar a decisão de solicitar a atualização de dados antes de prosseguir – e evitar o constrangimento com o seu cliente. Outra vantagem é poder conferir que a última atualização dos dados foi realizada há mais de uma semana.

Fonte: Project Builder

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ruídos do projeto

Uma empresa sem uma boa gestão abre brechas para possíveis entraves na comunicação:


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O IDGP é uma empresa dedicada à desenvolver o potencial humano e organizacional através do aprimoramento e ensinamento de gestão nos seus mais amplos aspectos.
O desenvolvimento de uma carreira em gestão é um passo definitivo na vida profissional de todo indivíduo. Com uma grande variedade de caminhos, escolher como desenvolver sua carreira é uma tarefa que precisa de cuidado e atenção.

Através do desenvolvimento da gestão os riscos de fracasso diminuem durante o ciclo de vida do projeto, potencializando, ao mesmo tempo, as oportunidades de ocorrência de eventos favoráveis para o sucesso.

Com o intuito de desenvolver seu plano de carreira da área de gestão de projetos, o IDGP desenvolveu o PM Coaching. Com profissionais experientes e certificados na área, temos competência para lhe indicar os caminhos possíveis para que você e/ou sua organização cheguem onde quiser.

Através de uma metodologia de sucesso, são estimuladas e exaltadas competências pessoais e profissionais, visando superação de obstáculos para o alcance de objetivos, explorando o máximo de seu potencial criativo, intelectual e emocional.

As diferenças entre o empreendedor e o gestor

O primeiro impulso após ter um sonho de empreender é acreditar, e muito além de acreditar é colocar a mão na massa. Trabalhar e trabalhar... Quem acredita que sendo empreendedor vai trabalhar menos, que como colaborador de uma empresa, está profundamente enganado. Se o que te move a empreender, é o pensamento de trabalhar menos, muito provavelmente terá uma grande decepção.



Recentemente assisti a um vídeo do grande Silvio Santos, um dos maiores comunicadores e empreendedores que conheço. No vídeo ele fala de forma bem informal para seus colaboradores, deixa bem claro, entre outras dicas, a que considero mais simples e mais profunda que é:
"Só não segue o objetivo, quem acredita que as coisas são fáceis. Todas as coisas são difíceis, todas as coisas tem que ser lutadas. Quando você consegue uma coisa fácil, desconfie, porque ela não é tão fácil quanto parece. Continue trabalhando, continue apostando na sua intuição, continue com os pés no chão. Não se importe com que sua esposa fala, com que seus filhos falam, com que seus amigos falem. Se importe com que você vive no dia-a-dia. Pelo menos foi assim que eu conseguir ir de camelô a banqueiro".
O ser empreendedor é um ser de comportamentos específicos, confunde-se comumente gerir um negócio com empreender, e nada tem em comum. O administrador é um profissional moldado em esforço no estudo de técnicas administrativas, comprovadas após utilizadas em organizações.
O empreendedor é motivado pelo comportamento e atitude, é alguém que gosta do imprevisto, do risco, da instabilidade de empreender. Certa vez ouvi um amigo dizer que empreender é solitário, e é mesmo, pois as decisões são solitárias. Empreender é absorver as dificuldades, a instabilidade de um ambiente e transformá-lo virtualmente em um ambiente seguro e confortável para quem não consegue lidar com essas variáveis.
Todo os administrador pode ser um empreendedor, mas o empreendedor nem sempre é um bom administrador. Muitos empreendedores quebram por não aceitarem que não são bons gestores e não terem humildade para reconhecer tal fato, procurando aperfeiçoamento ou ajuda de um profissional, de um administrador.
Uma pesquisa do Sebrae demostrou que das empresas que se tornaram inativas, 68% tiveram como motivo declarado a dificuldade com habilidades gerenciais.
Estas pesquisas comprovam que fazer um negócio acontecer, é uma coisa e mantê-los saudáveis, depende muito de capacidade gerencial. Neste ponto que reforço a importância do profissional de gestão, capacitado para tal.
O empreendedor pode até gostar de gerir, mas geralmente gosta mais de empreender e são coisas quase que antagônicas, em devidos momentos, atitudes empreendedoras, se olhadas pelo prisma da teoria administrativa, não passaria de total loucura. Posso falar isso, pois, estudei sete anos de administração de empresas e se me dissessem, ainda nos bancos acadêmicos, que tomaria decisões baseadas em intuição, eu consideraria essa pessoa um herege corporativo.
O empreendedor muitas vezes se vale de intuição e bom senso, para assumir o risco, fatores totalmente subjetivos o movem. O que é bom senso para mim, pode não ser para o outro. O empreendedor oferece soluções antes de serviços, vende pelo resultado e nunca pelas características de seu produto/ serviço. Ser empreendedor é uma cultura.
A maioria dos empreendedores cruzaram em seu caminho pelo fracasso, mas se temos 68% de empresas que quebram antes dos quatro primeiro anos, por que não somos comumente defrontados com história de fracasso?
Pesquisando no Google por Histórias de Sucesso ceguei a 7.690.000 resultados contra 1.290.000 de histórias de fracassos. Sabe por que isso acontece?
Espera aí! se somente 32% das empresas sobrevivem nos primeiro quatro anos, por que tão poucas histórias de fracasso? não deveria ser ao contrário?
Essa discrepância estatística se deve ao fato de que o empreendedor conta seus insucessos pela vitória, ou seja, o fracasso foi só uma etapa para conquista da vitória. O empreendedor é resistente ao fracasso e faz dele trampolim para a vitória.
O empreendedor é focado no reconhecimento, até aceita o dinheiro como medalha, mas seu prazer é pela competição. O empreendedor é meio como um atleta, é tolerante a falhas, mas é obcecado pela vitória.
Quando a rotina começa é hora de um empreendimento novo. Esse é o ser empreendedor.
Fonte: administradores.com